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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Agora é oficial... O Modernismo no Brasil!

A primeira fase do Modernismo no Brasil aconteceu numa época de grande instabilidade econômica para o país. Porém, também foi um período de grandes transformações culturais, que resultaram na Semana da Arte Moderna.
Tudo começou com uma exposição de quadros da pintora Anita Malfatti. Monteiro Lobato, por sua vez, se enfezou, e fez uma crítica ao estilo vanguardista da pintora. Os outros artistas se revoltaram com ele, e mostraram ao povo as novas tendências, com a realização desse
evento, que representou o grito de independência cultural brasileira.
A animação foi tanta, que os artistas não pararam por aí! Eles inventaram novas formas de divulgação desses novos padrões estéticos, sempre com a ideia de renovação cultural na cabeça. Esses novos meios de divulgação foram os movimentos e as nossas queridas amigas, as revistas. A primeira que
tratava desse assunto foi a Klaxon, que destacava os princípios da busca do atual, culto ao progresso, afirmação de que a arte não é uma cópia da realidade e blablablá.

O responsável pelo primeiro manifesto modernista foi Oswald de Andrade, com o Manifesto Pau-Brasil. Tinha como objetivo redescobrir o Brasil, conhecendo as suas origens a fundo, de uma maneira mais crítica. Além de apoiar o uso da linguagem, sem preconceitos.
Acaba lançando também o Manifesto Antropofágico, procurando por algo mais radical. Foi mais uma resposta ao nacionalismo ufânico dos carinhas do grupo da Anta (verde-amarelismo), que propunha algo bem diferente, num tom anarquista e contestador.

Bom, vamos falar um pouco sobre a primeira fase do modernismo no Brasil. Foi uma época marcada pelas transformações, rompimento com o passado, nacionalismo. Foi destruidora, hahay o/ Hm, vale lembrar que nessa fase a poesia reinou. A prosa foi deixada de lado, rs. Ah, aí surgiram as paródias e tal.
Os que mais marcaram essa fase foram:
  • Oswald de Andrade
  • Mário de Andrade
  • Manuel Bandeira
Sendo que como não temos muito para falar sobre os dois primeiros, vamos pular logo para o mestre.
Manuel Bandeira: Nascido em Recife. Contraiu tuberculose aos 17 anos, mas viveu até os 82. O
cara era forte :B Ele nunca teve filhos, e nem ao menos se casou. Foi chamado de cavalheiro por isso, pois dizia que não ia atrás de um amor, pois tinha medo de encontrar, e acabaria transmitindo a doença. Iniciou sua carreira com o livro Cinzas das Horas, sob influência parnasiana. Mais tarde, em 1922, integra-se ao movimento modernista. Além da prática do verso livre e da experiência com a poesia concretista, conservou e adaptou ao modelo moderno as formas mais regulares. Apesar de todos os seus problemas de saúde, nota-se a paixão pela vida em suas obras.
Destacou-se no modernismo por equilibrar o tradicional com o novo. Temas comuns em suas obras são o cotidiano, a preocupação com a morte, a sensualidade, infância, humor, reflexão existencial, e por aí vai...
A poesia de Manuel Bandeira atravessou todas as fases do Modernismo.

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