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terça-feira, 16 de novembro de 2010

As polêmicas sobre a origem dos seres vivos, ui

Então, durante muito tempo os carinhas lá acreditavam que a vida podia surgir do nada, assim, pá-pum. Era isso que dizia a teoria da abiogênese, ou geração espontânea. Tipo, eles diziam que certos organismos vivos podam surgir a partir de uma matéria sem vida. Porém, teria que existir um princípio ativo, que atuava apenas sobre algumas dessas matérias, e sem ele, não tinha como surgir vida.
Alguns estudiosos acharam essa teoria muito aleatória, daí através de algumas experiências, concretizaram a teoria da biogênese, demonstrando que seres vivos surgem somente pela reprodução de seres preexistentes.
Certo, vamos ver como tudo isso aconteceu. Em ordem cronológica o/

1) Aristóteles. Foi um dos primeiros que apoiou a abiogênese. Ele acreditava que a luz do Sol, o material em decomposição, ou até mesmo o lodo poderiam originar a vida, desde que possuíssem o princípio ativo, e sob condições favoráveis.

2)Para comprovar a teoria de Aristóteles, Van Helmont elaborou uma receita para produzir ratos por geração espontânea. Ele disse que bastava você colocar num canto escuro uma camisa suja + germe de trigo, que em uns 20 dias, apareceriam camundongos no local.

3)Em contrapartida, Redi fez uma experiência para mostrar que essa teoria da geração espontânea era furada. Ele pegou dois frascos e colocou um pedaço de carne em cada um. Deixou um completamente aberto, e no outro colocou uma camada fina de gaze. Depois de alguns dias foi possível perceber que no frasco aberto, as moscas passeavam livremente e a carne estava cheia de larva de mosca. Já no outro frasco, a carne continuara intacta. Ele então concluiu que a carne não gera larva, e sim as moscas desovaram sobre ela, nascendo daí as larvas.
4) Needham, por sua vez, fez uma experiência com caldos nutritivos aquecidos. Ele tinha o intuito de deixar os caldos completamente estéril. Mas mesmo assim, alguns dias depois, o caldo estava cheio de seres microscópicos. A teoria da abiogênse passou a trazer ainda mais adeptos. (imaginem esses frascos fechados, por favor, haha)
5) Spallanzani repetiu a experiência de Needham, porém ferveu os caldos, deixando-os mais tempo no fogo (é naaada --'), e depois lacrados (exatamente como Needham fez). Exatamente como ele esperava, os caldos continuaram livres de microorganismos, passado vários dias.
Isso prova que, pelo fato de ter apenas aquecido, Needham não matou todos os microorganismos, como imaginava, dando-lhes a chance de proliferar novamente. Ele, para se defender disse que Spallanzani, ao ferver por muito tempo, matou o princípio ativo, e por isso a vida não floresceu nos caldos. (e não, eu não achei uma imagem melhor, rs)
6) Pasteur, para acabar de uma vez por todas com a ideia da abiogênese, colocou em frascos de vidro, líquidos facilmente alteráveis em contato com o ar. Ele os aqueceu, e puxou o gargalo do frasco, dando-os uma curvatura. Deixou o frasco aberto, possibilitando a entrada do ar, porém em uma velocidade menor, por causa do "pescoço de cisne" que dificulta. Então, os germes e poeira se prendem nas paredes úmidas do pescoço, não conseguindo chegar ao caldo. A partir dessa experiência ele prova que não existe nenhum princípio vital, já que os microorganismos iriam entrar nos caldos, mesmo com eles fervidos; só não conseguiram porque ficaram presos no meio do caminho, rs.

Um comentário:

  1. Muito bom, parabéns, bem simples e clara a linguagem usada no presente texto!
    =D

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